PALAVRAS
Contos de uma flama infinita

sábado, janeiro 04, 2003

5:34 da manhã.
Quadras



Ruidoso, caminho por entre cobras, pedestres e aeroportos. Ouço sons de tambores e sigo-os. Não há calma nem placidez neste momento infinito. Só vejo dor, sorrisos infelizes e memórias de cantos inabitados e jamais vistos por lente humana.

Sofro.

O dia é um ruminante em contradição. Refaz-se a cada rotação, a cada momento enquanto choro choro choro rio rio rio.

Meu amigo tem feições endêmicas. Sonâmbulo, transpõe a cerca, invade as casas e faz amigos em todas.

Eu continuo aqui. Infeliz, sorrindo como um palhaço. Esperando o momento certo para transpor a cerca, invadir casas e fazer amigos.
Julio Costello

Correio 1
Julio

Correio 2
Diego




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